Boas Obras


“Ensina-os a nunca se cansarem de boas obras, mas a serem mansos e humildes de coração, pois acharão descanso para sua alma” (Alma 37:34) 
O Élder Robert J. Whetten, dos Setenta, declarou: “O amor (...) de Jesus motivou Seu sacrifício expiatório por nossos pecados. Sem o Seu amor, não poderíamos voltar à presença do Pai Celestial. Devemos seguir o exemplo que Ele deu pelo modo como levou a própria vida. Seu caminho deve ser  nosso caminho, pois, ‘que tipo de homens devereis ser? Em verdade vos digo que devereis ser como eu sou.’ (3 Néfi 27:27). Ele mostrou-nos que deveríamos praticar boas obras, que o bem-estar espiritual e material de nossos semelhantes é tão importante como o nosso próprio bem-estar e deveríamos demonstrar preocupação e compaixão genuínos por todos os filhos do Pai Celestial. Morôni define o amor cristão como caridade.” 
(...) Não basta apenas dizer que acreditamos e que O amamos; no ultimo dia, devemos Ter esse tipo de amor pelos outros. Não é necessário que sacrifiquemos nossa vida pelas outras pessoas como Ele fez, mas, como o Salvador, devemos abençoar nossos semelhantes, oferecendo a eles as coisas que compõem a nossa vida: nosso tempo, nossos talentos, nossos bens e nós mesmos. 
O Élder Dallin H. Oaks, do Quorum dos Doze Apóstolos disse: Temos o desafio de passar por um processo de conversão até chegarmos à situação e condição chamada de vida eterna. Consegue-se isso não só fazendo o que é certo, mas fazendo-o pelo motivo correto – o puro amor de Cristo. O Apóstolo Paulo deu um exemplo disso em seu famoso ensinamento sobre a importância da ‘caridade’. “A caridade nunca falha...”. O motivo pelo qual a caridade nunca falha e pelo qual ela é maior do que até mesmo os maiores atos de bondade citados por ele é que a caridade, “o puro amor de Cristo” (Morôni 7:47), não é um ato, mas uma condição ou estado. Alcança-se a caridade por meio de uma sucessão de obras que resultam na conversão. Precisamos tornar-nos caridosos. Assim, Morôni afirmou: “A não ser que os homens tenham caridade, não poderão herdar” o lugar preparado para eles nas mansões do Pai (Éter 12:34) 
O Presidente James E. Faust, Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, declarou: Deus os conhece e sabe quem vocês podem vir a ser porque Ele já os conhecia desde o principio, quando eram Seus filhos e filhas espirituais. Seu destino depende em grande parte da maneira como vocês irão seguir os princípios de retidão e das boas obras que realizarem. 
(A Liahona – Agosto 2002 – pp.25) 
Um programa criado recentemente pela Igreja, é o “Mãos que Ajudam”, que tem como tema a escritura que se encontra em Mateus 5:16, que diz: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”. 
Este programa é um exemplo de praticar boas obras aos outros. 
Uma importante lição que aprendi dentro da Igreja, é que, em todos os cargos e chamados que temos, são a favor do próximo. Nossa maneira de liderar é parte fundamental da maneira que vivemos este segundo grande mandamento, que é o de amar o teu próximo como a ti mesmo. (Mateus 22:39). 
Em determinado momento, nos pegamos a pensar, como agir para se conseguir uma meta, um desafio ou cumprir um mandamento. E se prestarmos atenção nas escrituras, encontraremos as respostas. 
Vamos ver: 
Temos que agir em boas obras. 
E como faço isso?
Foi mostrado que temos que ter caridade. 
 
E como temos caridade?
Participando dos programas da Igreja; sendo melhores lideres e professores; amando ao próximo.
 
E como consigo a exaltação?
Praticando boas obras.
 
E é imprescindível à justiça de Deus que os homens sejam julgados de acordo com suas obras; e se suas obras foram boas nesta vida e se os desejos de seu coração foram bons, que sejam também no ultimo dia restituídos ao que é bom.” (Alma 41:3) 
Isso nos faz lembrar que a fé sem obras é morta. (Tiago 2:14-26) 
Quantas vezes nos nós já ouvimos esta frase? 
Neste discurso, consegui encontrar mais respostas para ela. 
Uma coisa que também aprendi com isto, é que nunca devemos desistir. Erramos e somos falhos em nossa vida. Mas o Senhor é misericordioso.  
Pois trabalhamos diligentemente... pois pela graça que somos salvos, depois de tudo o que pudermos fazer” (2 Néfi 25:23) 
Certa vez, um membro da Igreja, estava em uma estação de trem, observando as coisas que aconteciam ao seu redor. Ele viu um menino em uma cadeira de rodas, vendendo doces e balas. O menino aparentava ser muito pobre. Provavelmente estava trabalhando para ajudar sua família. No mesmo tempo, ele percebeu um homem andando com muita pressa e se esbarrou no menino, derrubando-o da cadeira de rodas e espalhando os doces para todos os lados. Esse homem, ficou enfurecido com o menino o ofendeu com palavras grosseiras e continuou a andar.  
Assistindo aquela cena, o membro da Igreja foi até o menino caído, o levantou, colocando-o na cadeira de rodas, recolheu todos os doces caídos no chão e deu uma certa quantia em dinheiro ao menino, para que pudesse repor os seus prejuízos. 
Ao fazer esta boa obra, o menino perguntou ao membro da Igreja: “Moço, o senhor é Jesus Cristo?”, e ele respondeu: “Não. Mas estou tentando fazer o que ele faria se estivesse aqui.” 
“Um novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros como eu vos amei a vós. E também vós, uns aos outros vos ameis, nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. (João 13:34-35) 
Sempre que alguém nos faz o bem,
Reflete o teu amor, ó Deus.
Bênçãos derramas sobre os teus
Pelas bondosas mãos de alguém.
 
Que dom maior se pode achar
Que bem maior a vida tem
Do que amizades que nos vêm
Mais fé trazer e amparo dar?
 
Se a vida um dia nos forçar
A longe estar de um bom irmão,
Gratas lembranças ficarão
Mais junto a Deus a nos levar.
 
Pelos amigos, cujo a amor
Proclama o nome de Jesus,
E à nossa vida trazem luz
Graças te damos, ó Senhor.

(Hinos, 145)

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